domingo, 31 de agosto de 2008

"Y que sea lo que sea"

"Diário de uma acidentada"

Bom, hoje o dia foi de um pouco mais de otimismo.
Acordei com menos dor e com o tornozelo menos inchado, porém mais roxo.

Pensei no que poderia ter me feito melhorar.

Acho que a explicação mais plausível foi a do Zeca.
Ontem, nas minhas compras que fiz pelo site do Pão de Açúcar, encomendei um pote de sorvete Häagen-Dazs de chocolate belga. Nisso, o Zeca me disse que ouviu falar que sorvete (dos bons) faz bem para o tornozelo.
Concordo.
Aliás, bastante científico. Tanto que dei continuidade hoje ao "tratamento", e amanhã pretendo ver a melhora!

No más, grande e merecida vitória do Grêmio, o que também ajudou a melhorar meu humor.

E, incrivelmente, venci de forma heróica as 124 páginas da apostila de fornos.
Que venha a prova!

Amanhã começa a batalha de ir trabalhar com 1,25 pés (sim, porque já considero que estou 25% curada!).

Desculpem a escassez de fotos do período. Mas tenho certeza que vocês não gostariam de ver as fotos que estou tirando do meu tornozelo pra acompanhar a evolução!

Sempre que acontece alguma coisa do tipo "é, acontece, e não há nada que eu possa fazer pra voltar no tempo e desfazer m..." me vem à cabeça um música do Jorge Drexler:

Jorge Drexler - Sea

"Ya estoy en la mitad de esta carretera
Tantas encrucijadas quedan detrás...
Ya est en el aire girando mi moneda
Y que sea lo que
Sea

Todos los altibajos de la marea
Todos los sarampiones que ya pasé...
Yo llevo tu sonrisa como bandera
Y que sea lo que
Sea

Lo que tenga que ser, que sea
Y lo que no por algo será
No creo en la eternidad de las peleas
Ni en las recetas de la felicidad

Cuando pasen recibo mis primaveras
Y la suerte este echada a descansar
Yo miraré tu foto en mi billetera
Y que sea lo que
Sea

Y el que quiera creer que crea
Y el que no, su razón tendrá
Yo suelto mi canción en la ventolera
Y que la escuche quien la quiera escuchar

Ya esta en el aire girando mi moneda
Y que sea lo que
Sea"

50 first dates

Quem já assistiu o filme "Como se fosse a primeira vez" e achou ele simplesmente a coisa mais querida, e se lavou chorando, como eu, vai gostar dos vídeos abaixo.

Um é o clipe original dos The Beach Boys, com a música Woldn't it be nice, que está no filme:



O outro é a cena do filme em que a música causa uma reviravolta na trama.



E a letra. Olha só que coisa mais linda (e retrata exatamente o que eu sinto nesse momento...):

Beach Boys - Wouldn't It Be Nice

"Wouldn't it be nice if we were older
Then we wouldn't have to wait so long
And wouldn't it be nice to live together
In the kind of world where we belong

You know it's gonna make it that much better
When we can say goodnight and stay together

Wouldn't it be nice if we could wake up
In the morning when the day is new
And after having spent the day together
Hold each other close the whole night through

Happy times together we've been spending
I wish that every kiss was never ending
Wouldn't it be nice

Maybe if we think and wish and hope and pray
It might come true
Baby then there wouldn't be a single thing we couldn't do
We could be married
And then we'd be happy
Wouldn't it be nice

You know it seems the more we talk about it
It only makes it worse to live without it
But let's talk about it
Wouldn't it be nice"

sábado, 30 de agosto de 2008

Contagem "progressiva"

Eu, que antes estava contando os minutos pra chegar o vivencial e ir pra Santos, agora torço pro tempo passar muito devagar.

Pra dar tempo, pelo menos, de eu andar decentemente, nem que seja de tornozeleira...

De qualquer forma, faltam:
4 semanas (tem que dar tempo pra mim!!!), 5 provas, 2 trabalhos.

Outra observação dos meus interessantes dias de molho:
usar tornozeleira é ANOS-LUZ mais confortável que usar joelheira!
Ao menos isso!
A minha joelheira é daquelas com estabilizador de rótula, ou, mais simples, aquele furo redondo bem no meio do joelho. Pois bem, ali, que era a região mais sensível, as costuras me massacravam, ficava tão fundo a ponto de quase cortar. Doía até pra tomar banho! Isso que era joelheira G!!!
Fora as demais costuras... tirava a joelheira e ela seguia ali, profundamente desenhada na minha perna.
Agora é outra vida. Mesmo com a tornozeleira P (a M ficou larga porque meu pé é muito fino) e a imobilização por cima, é super confortável e quentinho. Não vou mais passar frio no pé durante as aulas.

Aliás, apelidei carinhosamente, e em homenagem aos jogos olímpicos de Pequim, o nosso prédio de trabalho de "cubo de gelo". Explico: ele é um quadradão envidraçado, e lá dentro a temperatura média é -15ºC. Acho que o ar-condicionado só conhece 2 temperaturas: "alpes suíços" e "inverno polar". O povo aqui do Rio a-d-o-r-a um ar condicionado.
É incrível, basta dizer na previsão do tempo que vai subir a temperatura daqui a três dias que hoje eles já ligam o ar-condicionado no máximo. Ou no mínimo. Depende do ponto de vista.

Enfim, sem mais amenidades.
Volto a estudar. (Avancei mais 7 páginas, estou agora na 28! uhuuu em 20 anos eu termino as 100 que faltam!)

Nada de novo no reino da Dinamarca...

É, sem muitas novidades.

Não saí mais de casa, e alterno momentos de revolta e de aceitação.
Mais de revolta, confesso...
Às vezes choro, pergunto, por que comigo?

Mas, de que adianta praguejar minha sorte?

Me resta agora obedecer ao que o médico falou - remédio, gelo duas vezes ao dia, me movimentar pouco - e aceitar a ajuda das pessoas.

Cá estou eu, no meu velho dilema, de não querer incomodar ninguém com meus problemas.
Só que agora eu tenho que aprender a aceitar, não tenho como fazer tudo sozinha.
E, se fizer, só atraso a recuperação...

Chega a ser engraçado em alguns momentos...
Estava a olhar umas fotos, e ficava encantada de ver tudo o que eu conseguia fazer com meu tornozelo quando ele estava sadio! E como eu não dava bola pra ele!
Poxa, será que sou carente a ponto das partes do meu corpo também quererem chamar minha atenção?

E é também engraçado, eu, uma canhota não muito convicta, sempre me ferrar no lado direito... Cotovelo, joelho, e agora tornozelo.

Sim, e já prometi pra mim mesma, one more time: "assim que melhorar vou começar a fazer um esporte".
Porque desta vez fiquei assustada.
Pensei em como vai ser quando eu tiver 80 anos!
Se é que vou conseguir chegar lá... sim, porque nesse ritmo...

Mas também não posso me iludir que vou mudar radicalmente de vida durante o Cenpro.

Papo vai, papo vem, mas estou desde manhã tentando ler a apostila de fornos, e tudo o que consegui foram modestas 20 páginas...
Vou tentar continuar, pois tenho que fazer bom papel nessa prova.

Um pouco de música pra alegrar os ouvidos. (Do show que não vou mais...)

El amor después del amor - Fito Paez

"El amor después del amor, talvez,

Se parezca a este rayo de sol
Y ahora que busqué
Y ahora que encontrré
El perfume que lleva el dolor
En la esencia de las almas
En la ausencia del dolor
Ahora se que ya no
Puedo vivir sin tu amor.

Me hice fuerte ahí,
Donde nunnca vi.
Nadie puede decirme quien soy
Yo lo se muy bien, te aprendí a querer
El perfume que lleva el dolor
En la esencia de las almas
Dice toda religión
Para mí que es el amor
Después del amor.

El amor después del amor, tal vez,
Se parezca a este rayo de sol
Y ahora que busqué
Y ahora que encontré
El perfume que lleva el dolor
En la esencia de las almas
Dice toda religión,
Para mí es el amor después del amor.

Nadie puede y nadie debe vivir sin amor
Una llave por una llave y esa llave es mi amor
Una llave por otrta llave y esa llave es tu amor."

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Good times, bad times...


É, acho que não precisarei mais de parceria pro show do Fito Paez....

Sabe, as vezes eu acho que existe uma certa sazonalidade nas coisas. Que às vezes é pra uma coisa boa, outras pra algo ruim.
Infelizmente, hoje fui acometida por um desses eventos sazonais indesejáveis.

Explico:
- em 2004, estava descendo um lance de escadas lá no prédio de Zeca, quando escorreguei e lá fui eu, escada abaixo. Resultado: uma voltinha na ambulância da Samu, uma luxação no cóccix, e algumas semanas sem conseguir sentar direito.
- em 2005, quando recém tinha começado meu estágio na Copesul, tropecei no tapetinho do banheiro lá de casa, caí em cima do meu braço direito e bati com a cabeça no chão. Resultado: luxação no cotovelo, uma semana de imobilização e repouso.
- em 2007, lá estava eu lépida e faceira subindo os míseros 3 degraus de uma escada de um shopping, quando, até hoje não entendi como, minha perna foi pra um lado e meu joelho foi pro outro. Resultado: diagnóstico de rótula hipermóvel, estiramento em um ligamento e menisco machucado... uma semana de imobilização, 20 seções de fisioterapia e muita dificuldade em recuperar a confiança no joelho direito.

Enfim, como podem ver, o histórico de desastres é grande.
(Será que é por isso que quando contei pra mãe que tinha comprado uma bici ela ficou meio preocupada?)

E, como já estamos da metade pro fim de 2008, e nada havia acontecido até então (não conta a prateleira que derrubei no dedão do pé quando fazia minha mudança!), tudo o que posso dizer é que tenho uma notícia ruim e duas boas.

A ruim é que, sim, me acidentei. Hoje, quando saía pro almoço com meus colegas, andando distraída não vi o meio fio (ou calculei mal o passo) e torci meu pé. Mas torci com vontade, a ponto de quase quebrar.
A boa é que foi "quase quebrar". Logo, "só" o que houve foi o rompimento de um dos três ligamentos que tem ali na região do tornozelo. E a outra boa é que já me machuquei por esse ano, agora estou free!

Pois é, amigos, já notaram a minha vocação de me acidentar de formas estúpidas! Estou me aprimorando cada vez mais. Dessa vez, pra ser ainda mais bizarro, como ocorreu no horário de almoço, foi considerado acidente de trabalho!!!! Sim, e deu todas aquelas burocracias, e ainda estão pensando em me afastar.
Mas eu estou lutando pra isso não acontecer! Eu até posso andar (devagar, mas posso!). O que me impede de ficar lá 8 horas sentada assistindo aula????

Enfim, agora que já falei da desgraceira toda, vamos a algumas notícias BOAS!

A primeira é que esta semana eu tive uma visita inesperada, mas muuuuuuito boa! O Zeca, que estava viajando, conseguiu ficar dois dias aqui. Ô coisa boa!

Outra é que hoje fiz uma apresentação lá na aula e fiquei muito feliz com a repercução. A apresentação foi bastante elogiada, o que me deixou muito satisfeita. Fazia tanto tempo que eu não apresentava nada, que nem sabia se ainda tinha a manha. Pelo jeito, ainda tenho!

Mais uma é que, apesar de ter sido horrível me machucar, foi legal ver o carinho e a preocupação das pessoas comigo. Das mais próximas e das mais distantes. Da Joana e da Elisa, que não desgrudaram de mim um segundo, e que tiveram até que brigar por isso! Do Rafael, que nos representou na reunião que tínhamos de tarde e que depois ficou lá pra ver como eu estava. Do Daniel que segurou a minha mão enquanto eu estava lá estatelada. Do Robson, que cuidou pro meu pé não encostar no chão. Da Aline, que comprou croissant de chocolate pra eu me animar um pouco. Enfim, todos que ligaram, mandaram email, mensagem, fizeram pensamento positivo. Fico até emocionada de ver isso. São as minhas raízes nascendo no Rio de Janeiro.

A última, e mais curiosa, é que depois desse furacão todo ainda arrumei jeito de ir na minha consulta com o oftalmo. Lá descobri que minha miopia aumentou, mas só meio grau em cada olho! Saindo de lá, decidi mandar fazer os óculos novos na ótica mais próxima, por causa das minhas óbvias limitações de locomoção. Entrei numa, e, é claro, contei o que tinha acontecido, porque o vendedor certamente percebeu que eu estava "levemente" mancando. Perguntei pra ele os tipos de lentes, e ele me deu três valores. Escolhi o do meio, nem melhor, nem pior. Mas o que eu não contava era que o vendedor ia se solidarizar com a minha história, e me dar a lente melhor pelo preço da que eu havia escolhido, uns 100 reais mais barata!! Iupi! Assim fechei o dia bem.

Ufa, falei demais.

Agora vou começar a pensar numa posição confortável pra dormir...
E rezar pra que não seja nada de mais grave comigo...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Cadê a parceria?


Estou a catar parceiros para um BELO show de Fito Paez, a acontecer dia 11 de setembro (uma quinta) no Canecão Petrobras (e, antes que me perguntem, não, eu não tenho desconto, nem barbadas, nem ganho nada com os shows do canecão "petrobras"! Bem que podia, sim, rolar um descontinho... mas não rola...).

Será show de gravação de DVD e contará com a participação de convidados especiais.

"O músico argentino antecipou, em entrevista exclusiva a Zero Hora, que, neste show, se apresentará apenas ao piano e receberá vários convidados no palco. Entre os nomes confirmados até agora estão os de Milton Nascimento e Vanessa da Matta."

(Adivinha se eu não li sobre o show dele NO RIO na Zero Hora! Vai ter jornal bom assim lá em Porto Alegre! hahahaha)

Showzaaaaço!
Quem se candidata a conferir?

Fiquem com uma das minhas preferidas:

11 Y 6 - Fito Paez
"En un café, se vieron por casualidad
cansados en el alma de tanto andar,
ella tenía un clavel en la mano.
Él se acercó, le preguntó si andaba bien,
llegaba a la ventana en puntas de pie,
y la llevó a caminar por Corrientes.

Miren todos, ellos solos
pueden más que el amor y son más fuertes que el Olimpo
Se escondieron en el centro y en el baño de un bar,
sellaron todo con un beso.

Durante un mes vendieron rosas en La Paz,
presiento que no importaba nada más
y entre los dos juntaban algo.
No sé por qué, pero jamás los volví a ver.
Él carga con 11 y ella con 6,
y, si reía, le daba la luna.

Miren todos, ellos solos
pueden más que el amor y son más fuertes que el Olimpo
Se escondieron en el centro y en el baño de un bar,
sellaron todo con un beso."

domingo, 24 de agosto de 2008

pra não ser injusta...

no ÚLTIMO SEGUNDO DO JOGO o Grêmio EMPAAAAAAAAAATA A PARTIDA!

UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Por que nos Aflitos é sempre tão SOFRIDO??

Haja coração!

"O Grêmio vai sair campeão
O Grêmio vai sair campeão
O Grêmio vai sair campeão
Vai sair campeão
Vai sair campeão
Vai sair campeão
"

Quase ia esquecendo...

...de comentar que o Ypiranga, o GRANDE Ypiranga de Erechim, venceu a segundona gaúcha e estará na elite do futebol gaúcho no ano que vem!


Mas ahhhhh Ypiranga!!

Quem diria, depois de quase se esvair em dívidas a ponto de ter seu estádio posto à venda poucos anos atrás.
Aliás, na inauguração - em mil novecentos e bolinha -, o Colosso da Lagoa comportava toda a população da cidade (isso diz a lenda...). No evento teve até participação do Pelé, e cobertura jornalística do pai desta que vos fala!

Vamos que vamos Ypiranga!

(Porque o Grêmio, apesar de líder, tá ruuuuuimmm. Só que eu contei alguém do Náutico - goleiro, zagueiro,... - já salvou a bola em cima da linha 3 vezes! Tem que chutar Souzaaa!)

Dia dos pais! - Atrasadaaaaaasso!

Só pra registrar que eu não esqueci do dia dos pais!

É que o que eu queria escrever aqui, não pude escrever no dia...
Porque eu mandei um cartão pro meu pai com esse texto, e não queria estragar a surpresa dele postando o conteúdo do cartão antes que chegasse em mãos.

Cartão recebido, publico aqui o texto tudo-a-ver e lindo lindo, do Eduardo Galeano:

"Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.

Viajaram para o Sul.

Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos.
E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.

E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:

- Me ajuda a olhar!"

Créditos para Joana - sempre ela - pela dica!

Paz e tranquilidade

Meu final de semana foi saboreado a cada momento.

Eu adoro ter visitas ou viajar pra casa, mas acho que estava precisando descansar um pouco. Depois de 5 finais de semana consecutivos com alguma função (e, inclusive tendo que estudar pras provas de segunda) tive três dias de total falta de compromisso.

E gosto muito disso também. Talvez eu seja mesmo um pouco estranha (quem não tem suas estranhezas?) mas às vezes - às vezes - eu curto uma solidão. E faço questão dela. Gosto de poder escolher quando ficar sozinha e quando não.

Assim foi.

Comecei folgando sexta à tarde, como disse no post anterior. Aproveitando que estou bem míope e enxergando mal pra não ver o preço das coisas e fazer umas comprinhas!

Já o sábado, que iniciou emburrado, chuviscando, começou a melhorar com o ouro das meninas do vôlei. Depois teve almoço no meu mais-novo-restaurante-preferido. Também usei o sábado chuvoso pra tomar vergonha na cara e comprar aqueles carrinhos de feira. Sim, porque ninguém merece carregar quilos e quilos de sacolas de supermercado quando existe toda essa tecnologia avançada dos carrinhos de feira. E lá fui eu bem faceira no Pão de Açúcar estrear meu carrinho.
Mas como coordenação motora não é lá meu forte, cortei o pé no caminho (não me pergunte como, só sei que não tenho talento com malas de rodinha e carrinhos de feira!).
De todo jeito fiquei bem feliz porque pude comprar ao mesmo tempo TRÊS caixas de água-de-coco, um feito nunca visto na era das sacolas (e olha que eu usava as sacolas retornáveis, que são bem grandes e já facilitavam as coisas - além do blábláblá ecológico).
O dia tinha tudo pra terminar bem depois de ir ao cinema com meu parceiro de telona Rafael (vimos O Procurado, filme novo da Angelina Jolie. "Cheap entertainment"... but not so cheap, porque o cinema aqui custa 18 reais!). Só não terminou porque o Brasil perdeu o ouro no vôlei masculino e eu, de tão nervosa, só consegui dormir lá por 5 da matina.

Mas, nada como não ter cortina, nem veneziana, nem persiana, nem nada que impeça o sol de entrar no quarto! 8:30 da manhã eu já estava de pé, devidamente fardada com minha camiseta do Grêmio, pronta pra inaugurar minha nova bomba de encher pneu e tirar a poeira da bici.
O passeio foi muitíssimo bom. Minha bici, que andava tristonha, se setindo de canto, ficou toda prosa ao desfilar todo seu charme na ciclovia de copacabana, ipanema e leblon. Eu disse a ela que só estava esperando ficar pronta a recapagem da ciclovia (que agora está lisinha, lisinha) pra levá-la passear. Ela entendeu e não se chateou mais, tão feliz que estava de não mais precisar se estrepar em buracos.
Apenas um pequeno fato a deixou cabisbaixa. Ao evitar atropelar uma criança desgarrada dos pais - e estas infestam a pista aos domingos, surgem do além - freei bruscamente. Só que o carinha que vinha atrás não viu e me atingiu. Quase fomos todos pro chão. Quase.
Pra fazer as pazes com a bici, dei um belo banho nela ao chegar em casa. Sem ressentimentos.

Infelizmente sem fotos desse baita fim de semana...

Agora estou por casa, recebi a visita da Fe e do Lucas, já dei uma estudadinha beeeeem de leve e vou dormir um pouco que também sou filha de Deus!

Ps: estou de cara, o Grêmio tomou um gol do Náutico. Do Náutico.
Aí não dá! Enfraquece a amizade!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Originalmente retrô


Hoje fui ao oftalmologista.

Uma afirmação simples sobre um fato corriqueiro na vida de qualquer pessoa.

Mas ir ao oftalmologista pode ser, sim, uma experiência muito interessante.
E olhe que eu nem falo do susto de descobrir que a miopia aumentou de 2,5 para 3,75!

Aconteceu comigo aquelas coisas que acontecem com as pessoas que escolhem o médico através do método científico de pegar o primeiro nome na lista do convênio. Eu realmente achei estranho ligar na quinta e conseguir horário na sexta. "Sorte", pensei.

Chegando lá, hoje à tarde, senti como se tivesse entrado em um túnel no tempo. Era surreal a sala de espera. Totalmente anos 50! Detalhe: ORIGINALMENTE anos 50!
Pensei: "é fria...".

Enquanto analisava a combinação do papel de parede com a cor do sofá e os quadros na parede e lamentava não estar com meu celular pra tirar uma foto, eis que surge na porta uma figura no mínimo octogenária e me pedindo pra aguardar só um minutinho.
Nisso pensei em desistir. Sério, achei que a porta do consultório dava acesso a uma outra dimensão, sei lá!
Bom, já que eu já estava lá e o velhinho, digo, o médico já havia me visto, era tarde demais.

Entrei e resolvi que deveria deixar pra lá, e fazer a consulta.
No início, tudo muito sério, silencioso e formal. o médico estava preenchendo minha ficha, e ficou estranhamente animado e interessado quando falei minha profissão: "engenheira química".
Após esta informação, eis que o senhor mudou o semblante e passou a falar que "o engenheiro químico projeta torres de destilação fracionada e blá blá blá"
Na mesma hora eu atinei que, nem se o filho dele fosse engenheiro químico ele saberia destas minúcias. Comentei que isto não era algo que um leigo conheceria, e que geralmente as pessoas mal sabem o que faz o engenheiro químico.
No que ele concordou comigo, e rapidamente apareceu com um diploma de engenheiro químico de 1968!!!!!

Sim, o médico, além de médico, e antes de ser médico, se formou engenheiro químico!
Dá pra acreditar num troço desses??
Eu, naquela sala com todos os equipamentos médicos na cor "verde-antigo", tudo analógico, a sala com papel de parede estampado (affff!), e um médico-engenheiro bem ali na minha frente.
Bom, a partir daí a empatia foi instantânea e o climão se desfez.

Mas, quanto a miopia, prefiro uma segunda opinião, porque ninguém merece aumentar mais de 1 grau em menos de seis meses...

No mais, hoje foi um dia muito feliz, em que curti a folga (só fiz prova de manhã e nada mais) pra passear, almoçar decentemente (descobri um restaurante ÓTIMO aqui em copa, um bistrot daqueles bem charmosinhos - já virei assídua!) e resolver questões de miopia.

Quero dormir cedo porque amanhã às 9h tem final olímpica do vôlei, e, sabe como é, só acontece a cada 4 anos.

Por falar em olimpíada, não posso deixar de comentar o ouro da Maurren Maggi. Realmente uma fênix. Não sei se a punição por dopping do passado foi ou não justa, nem quero entrar nesse mérito. Mas ela é alguém que parou e resolveu recomeçar do zero e, simplesmente, atingiu o máximo do reconhecimento. Foi de arrepiar.


Me emocionei.
Pela primeira vez nestas olimpíadas.

Foto:Li Ga, Xinhua

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Atualizando.............


Conforme prometido no post anterior: boas notícias!!!!

Santos, aqui vou eu, passar todo o mês de outubro lá!
Ebaaaaaaa
Colinho da familia por um mês!
Nem acredito!!!
Agora é só contagem regressiva pro dia 27 de setembro chegar
(faltam 5 semanas, 6 provas e 2 trabalhos)

Aliás, amanhã tem prova, então lá vou eu...

Ps.: A foto eu tirei quando voei de parapente lá em São Vicente

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Como as coisas podem ser difíceis

Hoje, no trabalho, tive uma prova de como as coisas nunca estão tão ruins que não possam piorar!
Momentos como o de hoje, de definição, de decisão e de negociação, mostram aquilo que mora bem dentro das pessoas, lá naquele interior profundo e obscuro. Sabe aquela face que as pessoas nunca mostram?
Pois é, nessas horas, meio sem querer, assim, sorrateiramente, surge aquele lado egoísta, mesquinho, "birrento" mesmo!
E assim passei o dia todo com dor de estômago e dor de cabeça, de tão nervosa...
Hoje, além do calor irreal que está fazendo aqui no Rio, o calor dos ânimos exaltados aqueceu o ambiente e fez do dia, que já seria "daqueles" - com prova de manhã e aula à tarde -, num dia extremamente pesado e difícil.

Acredito que depois de uma noite de sono as pessoas se acalmem, e aí eu possa trazer boas notícias aqui, ainda essa semana.

Mas vamos falar de coisas boas!
Depois de uma semana igualmente pesada, cinza, cheia, difícil, enfim um final de semana de paz e sol!
O Zeca veio pra cá e fiz questão de levá-lo pra almoçar no Espírito Santa, lá em Santa Teresa, no mesmo lugar onde levei a mãe e o Claudio. Mas dessa vez, foi com direito a subida do morro de bondinho!!

Bem turista antes de entrar no bondinho

Eu e o Zeca no bondinho

Subindo o morro (teve horas que tive certeza que o bondinho não ia dar conta da subida!)

Chegando lá fomos ao charmosinho e aconchegante Espírito Santa, que é uma casa muito antiga lá no alto do morro.


Olha eu fazendo pose na janela... parece até casa de vó!


Lá experimentamos uma cerveja de Riberão Preto, que apesar do nome de muito mal gosto - "Colorado" - é muito gostosa (e aproveitei pra pegar as bolachas da marca - uma pra mim e uma pra Lisia!). O garçom foi muito querido, quando pedi se podia levar as bolachas ele não só disse que sim como pegou duas novas, alegou que aquelas já estavam muito gastas! Raridade!

Bom, comemos, e, não podia deixar de ser, nos esbaldamos com o "tal" brigadeiro de panela. Delícia!

Na volta, descemos na estação Arcoverde do metrô, e mostrei pro Zeca algo intrigante. A estação é muito peculiar, pois é toda escavada na pedra. Não sei se é por esse aspecto de caverna, mas em um certo ponto, olhando pra cima, olha com o que nos deparamos:

Enfim, calor infernal, barriguinhas cheias, nos restou ir pra casa e CAPOTAR! Até domingo... ô, coisa boa dormir, estava precisando!
No domingo ficamos por casa vendo os jogos (sacanagem olimpíada na China!) e pra almoçar fomos ao Leblon, no Guapo Loco, o mexicano que já tinha ido com a Fe, a Pri e o Lucas.


De lá fomos tomar um sorvete, porque não consigo ficar sem um doce depois do almoço. Ah, e não foi QUALQUER sorvete. Não!!! Foi O SORVETE!! Um beeeeeelo sorvete Häagen-Dazs. Divino!

E o dia terminou com um passeio pela praia no Leblon, pegando uma sombrinha - porque o sol estava escaldante e a minha cútis bronzeada não permite pegar um sol daqueles!
E o final de semana acabou, como todos, estudando pra prova de segunda.

Hoje não estou muito musical.
Na verdade, hoje só quero o silêncio.

Então deixo vocês com o barulho do silêncio:
....................................
..........................................
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...............................................
...........................
......................................

terça-feira, 12 de agosto de 2008

"Um girassol da cor do seu cabelo..."

Ontem eu ganhei um girassol!
Meus amigos, atentos que são, notaram quão cabisbaixa eu estava e resolveram me fazer esse agradinho!
E eu adorei!

Segundo a Joana, me deram um girassol porque era a flor mais alta, pra combinar comigo!

Logo lembrei de uma música que há muito não escuto, mas que fez parte grande da minha vida há bons 5 anos atrás. E que, por acaso, tem muito do que eu sinto e vivo hoje.

É, parece que o mundo dá umas voltas na gente...

Não sei se vocês vão lembrar, mas aí vai:

Um Girassol Da Cor De Seu Cabelo - Nenhum de Nós
"Vento solar, estrelas do mar
A terra azul da cor do seu vestido
Vento solar, estrelas do mar
Você ainda quer morar comigo?

Se eu cantar não chore, não
É só poesia
Eu só preciso ter você
Por mais um dia
Ainda gosto de dançar
Bom dia
Como vai você? Como vai você?

Sol, girassol, vejo o vento solar
Você ainda quer morar comigo?
Vento solar, estrelas do mar
Um girassol da cor de seu cabelo

Se eu morrer não chore, não
É só a lua
É seu vestido cor de mar
É filha nua
Ainda moro nesta mesma rua
Como vai você?
Você vem?
Ou será que ainda é tarde demais?

Se eu cantar não chore, não
É só poesia
Eu só preciso ter você
Por mais um dia
Ainda gosto de dançar
Bom dia
Como vai você?
Você vem?
Será que é tarde demais?"

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Da relatividade das coisas

Hoje eu fiz uma prova muito pior que aquela de Balanço de Massa (lembram, uma que rendeu uns 4 posts, que praticamente me fez surtar por um mês?).
Pois é, hoje fiz uma prova muito mais "cabeluda" que aquela.

Mas eu não estava nem aí.

Tudo é uma questão de referencial.

É só arrumar um problema maior, mais difícil, que a mente trata de se ocupar rapidinho.

Nada como uma bela dor na alma pra mascarar as outras dores....

Mas que nada, meus amigos.
Não é a primeira, e, infelizmente, não há de ser a última...

Nicest Thing - Kate Nash
"Basically, I wish that you loved me
I wish that you needed me
I wish that you knew when I said two sugars, actually I meant three
I wish that without me your heart would break
I wish that without me you'd be spending the rest of your nights awake
I wish that without me you couldn't eat
I wish I was the last thing on your mind before you went to sleep"

domingo, 10 de agosto de 2008

please, make me understand

"He can only hold her for so long
The lights are on but noone's home
She is so vacant
Her soul is taken
He thinks 'what's she running from?'

Now how can he have her heart
When it got stole
So he tries to pacify her
'Cuz what's inside her never dies

Even if she's content in his warmth
She is played with urgency
Searching kisses
The man she misses
The man that he hopes to be

Now how can he have her heart
When it got stole
So he tries to pacify her
'Cuz what's inside her never dies"

1 ano, 365 dias, 8760 horas


Hoje, 10 de agosto de 2008, faz um ano que "colaram" um "engenheira" na frente do meu nome.
Exatamente um ano atrás, eu estava lá em Porto Alegre, envolta em preocupações com as gérberas da decoração, aluguel de copos, taças e toalhas de mesa. Maquiagem e cabelo. Vestido e sapato.

A cerimônia, que durou eternas duas horas pra quem estava na platéia, durou apenas duas horas pra quem estava no palco, vendo ali resumidos 5 anos ou mais de uma intensa vida de universitário.

Foi um dia muito surreal, onde eu não senti fome nem sede (apesar de ter bebido todo o estoque de espumante da festa, e isso não é uma hipérbole!). E o mais incrível é que toda a ansiedade prévia passou na hora de entrar no palco, na hora em que todos os olhares, todas as palmas e todos os flashes estavam voltados praquelas 15 pessoas.

E pensando em tudo o que houve depois daquela noite mágica, nem posso acreditar que um ano inteiro já se passou. Parece que foi ontem. Mas já aconteceu de tudo nesse meio tempo!

Já tenho três assinaturas diferentes na minha carteira de trabalho.
Já me desiludi, fiquei desempregada e me reergui.
Já tive o trabalho dos sonhos. Duas vezes (sim, meus sonhos são bem diversificados!)
Já comecei uma pós graduação. E já larguei uma pós graduação!

Fui pedida em casamento. Conheci Buenos Aires.
Trabalhei finais de semana e domingos.
Quase morri de tristeza ao receber um telegrama.
Quase enlouqueci de ansiedade à espera de um telegrama.
Já percebi que as coisas certas acontecem em momentos incertos.
E que 1500 km de casa às vezes são um "logo ali".
Afinal, "o desafio é a nossa energia"!

É, acho que agora só vai!!

Pra lembrar:
Walk on - U2
"Walk on, walk on
What you've got they can't deny it,
can't sell it or buy it"

sábado, 9 de agosto de 2008

Das coisas boas da vida

Essa semana eu consegui constatar uma coisa muito simples, que você vai ler aqui e pensar "isto é óbvio".
Enfim, esta semana eu percebi como tudo é mais fácil quando se está com a família do lado.
Como é bom ser um pouco mimada!!
Como é bom almoçar em casa, ter alguém em casa, gente, barulho.

Nosso primeiro almoço

E eu vi como isso faz a diferença quando a Joana olhou pra mim na segunda-feira e disse que eu estava radiante. É algo que fica no olhar, no humor, no sorriso.
É felicidade que exala.
Isso me fez pensar a respeito do que é a felicidade. Por um instante eu pensei que a felicidade é ter a família do lado. Mas no instante seguinte eu pensei que a felicidade é reencontrar a família. Nunca saberei o que é o melhor. Mas o melhor agora é tê-los aqui bem pertinho de mim.

É claro que eu não poderia ser egoísta a ponto de querer toda essa felicidade pra mim. Então na sexta convidei as gurias pra almoçar aqui e se sentirem um pouquinho mimadas também com a ótima comidinha caseira que a mãe e o Claudio fizeram pra nós!


Hoje foi o primeiro dia desta semana que eu dediquei inteiramente às minhas ilustres visitas.
Apesar do tempo nublado com cara de preguiça, e do infernal prenúncio de mau humor que começou com uma tremenda enxaqueca na sexta, e continuou com uma noite mal dormida, o dia foi simplesmente sublime, cheio de novos sabores e lugares.

Tudo começou em Santa Teresa. Há horas que eu tinha vontade de subir lá, pra conhecer os tão falados restaurantes e lojinhas de artesanato. Pois fomos. E lá almoçamos no ótimo - indicação da Joana, claro - Espírito Santa. O restaurante é incrível. Faz uma mistura inacreditável de sabores, principalmente vindos do norte, o que é bastante peculiar para o nosso paladar gaúcho.
Comemos uma excelente costelinha de porco marinada, com cebola caramelada, purê de cajá e chutney de graviola (que, pra quem não sabe, como eu não sabia, é uma espécie de geléia. A combinação lembra um pouco o sabor do Ribs on The Barbie com as Cinamom Apples do Outback). Também pedimos um escondidinho de carne de sol, que era muito bom, mas virou coadjuvante frente à costelinha!

A vista do restaurante
Eu e a mãe

A "tal" costelinhaO escondidinho e o suco de cajá

Pra fechar com chave de ouro, pedimos o Brigadeiro de Panela. Logo o garçom nos avisou que não era um brigadeiro normal, mas a versão do Espírito Santa, que era feito de chocolate amargo. Realmente, não era um brigadeiro comum. Era muito mais do que isso. Era mais leve e menos doce, e muito, muito delicioso. Vinha numa panelinha acompanhado por dois potinhos de granulados, um de chocolate e um colorido. A porçao caiu na medida pra nós três. Uma pena que não tirei foto, de tão ávidos que estávamos pra atacar a tal panelinha.

Detalhe: a plaquinha do banheiro feminino!

De lá andamos pelas lojinhas-antiquários-brechós. Só não compramos nada porque lá era tudo vendido a preço de ouro...

Descemos, pegamos o metrô, e fiz questão de descer na estação Arcoverde, para mostrar a grandiosidade da estação, toda escavada na rocha.


À noite fomos na Lagoa, no ótimo quiosque Mediterrâneo, onde comemos uma pizza e nos esbaldamos com a música ao vivo, uma música melhor do que a outra! Até a mãe ficou superanimada!!


É uma peninha que está acabando, e amanhã meus queridos hóspedes voltam pro frio do sul. Mas valeu, foi uma semana ótima, foi muito bom estar em família novamente, ganhar colo e tudo o mais. E acho que os turistas também apreciaram a estada:


Voltem sempre!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Pra começar bem o mês

O assunto essa semana não poderia ser outro senão a formatura do Zeca.
Coisa bem boa ir pra Porto Alegre pra formatura dele e, de quebra, rever minha família e muitos amigos!

Pena que nem todos amigos e nem toda a família puderam ir, mas já deu pra recarregar as pilhas pra agüentar as pontas aqui mais um pouquinho.

Só deu uma leve tristeza já no final do baile, lá por umas 3h da manhã, quando me dei conta que a festa estava acabando, e que dali a algumas horas seria o momento de cair na realidade novamente, e mais uma vez estudar no avião para a prova de se segunda...
Pelo menos dessa vez havia a "sutil" diferença de que eu traria na bagagem duas "malinhas" a mais: minha mãe e o Claudio!!

Bom, não se espera nada além de MUITAS FOTOS!!

Ainda na sexta à noite fomos na recepção de um amigo do Zeca lá no Leopoldina. Estava tudo muito bom, mas tivemos que ir embora cedo pra não ficar com a cara amassada no sábado!

Agora as fotos de antes da colação.

Eu e meu formando preferido!


Os guris da barra 2002/1

Toda família do Zeca que veio de Teutônia

Eu e o Zeca e o sol!

As moças esperando a cerimônia começar

Agora a cerimônia.
Meu lindo bem faceiro com seu diploma

Discursando

Enfim, engenheiro!

Engenheira Cissa e engenheiro Zeca!

Família do Zeca
Lá no restaurante:
A caráter!

Minha família

Os amigos

No baile tinha até um balão personalizado!

Sim, eu tive que dançar valsa. Sem comentários.

A comemoração teve direito até a charuto

Nesse dia ele tinha direito de se meter na frente das fotos!


Fim da festa...

Enfim, agora, back to real world, pelo menos, enquanto a mãe e o Claudio curtem uma semana de férias, eu curto uma semaninha de comidinha caseira, de mãnha, de geladeira cheia, de casa cheia! Bem mimada, afinal acho que estou merecendo!

Pra combinar com esse momento formatura, transcrevo aqui o texto que escrevi no cartão que dei pro Zeca. É um texto do Livro dos Abraços, do Eduardo Galeano.

“Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras.
Não existem duas fogueiras iguais.
Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores.
Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas.
Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam;
mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar,
e quem chegar perto pega fogo"
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