terça-feira, 27 de maio de 2014

Ideias mirabolantes

E aí, quando você tira as ideias mirabolantes da cabeça pelo simples fato de elas serem racionalmente impossíveis de concretizar, vem uma pessoa realmente próxima a você dizer que, se bem te conhece, você vai fazer acontecer. E este simples comentário faz remexer tudo lá dentro.

Das duas uma:

1) Você mudou sim, mas ainda uma mudança muito interna, que as pessoas, mesmo as mais próximas, só perceberão e acreditarão quando suas atitudes passarem a transparecer este novo comportamento perante o mundo; ou

2) Você é mesmo uma maluca incorrigível, que quando bota uma coisa na cabeça (além de tudo é teimosa!) nada te demove daquela ideia. E, sim, se você encasqueta com aquela coisa, você vai realmente fazer acontecer.

Quem vai "ganhar" agora?

Espero que ganhe aquela que tiver mais potencial de ser feliz. Por um lado, me sinto suficiente maluca pra levar minhas ideias mirabolantes adiante. Mas isso exige tempo, investimento e energia. Isso exige desprendimento de vários aspectos. Eu sou capaz disso tudo? Sou. Já fiz dessas diversas vezes na minha vida. Uma amiga outro dia comentou que na minha vida tudo é intenso, dramático e com emoção! Hahahaha ok, sou dramática e intensa mesmo.

Agora, a pergunta mais importante: eu quero colocar em prática o "fantástico mundo de Clarissa"? A resposta é um sincero "não sei".


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Bem-vindos de volta. Bem-vinda de volta

Voltei!

“Mas assim, sem mais, sem dar uma satisfação? Fica quase dois anos sem postar nada e agora volta assim?”

Sim!

Nos últimos tempos quem me acompanha sabe que eu vinha postando sobre vida saudável e receitas no Saudando. Mas agora eu voltei aqui pro meu cantinho, que nunca deixou de ser meu e de vocês. Me perdoem a ausência, meus amados meia dúzia de leitores fiéis. Aliás, foi um e-mail de uma das minhas leitoras mais queridas e assíduas que me fez repensar e reabrir este espaço aqui.

Vou puxar alguns posts do Saudando pra cá pra me ajudar a contar um pedaço da história que ficou por lá neste período. E, a partir de hoje, sem compromisso nenhum com regularidade, mas com algum compromisso com a qualidade, espero vocês aqui, com um chimarrão, um café, um coco gelado. Eventualmente postarei receitas também. Logo vou postar aqui as minhas preferidas.

Bem-vindos de volta. Bem-vinda de volta.

E vamos que vamos! Que tal começar do recomeço?
Escolhi este momento para retomar minha veia blogueira e esta escolha não se deu ao acaso. Esta foi uma semana de datas importantes pra mim. Dia 18/05 fez 12 anos que eu saí da casa da minha mãe pra ganhar o mundo. E ontem, dia 21, fez um ano que eu resolvi mudar radicalmente a minha vida e cuidar mais de mim, da minha saúde, da minha cabeça e do meu corpo.

Mesmo com todas as reviravoltas da vida em 365 dias (que não foram poucas, porque se tem uma coisa que não falta na minha vida, é emoção), eu segui firme neste caminho que hoje já considero um estilo de vida e uma escolha natural. O aprendizado foi e continua sendo muito grande, assim como a evolução e os resultados.
Hoje eu agradeço, sim, ter começado há um ano. Hoje eu agradeço aquele bendito sanduíche que comi no aeroporto de Campinas, cheio de maionese, e agradeço por ter passado mal. Agradeço aquele dia de molho em casa que me fez repensar e rever tudo, todas as escolhas que eu estava fazendo conscientemente, ou não, naquele momento.

Tive fases boas e ruins. Fáceis, difíceis e muito difíceis.

Mas hoje, quando um obstáculo se apresenta, eu sei que a comida não é a solução e nem a resposta. Mesmo quando o controle me foge um pouco, consigo retomar rapidamente o equilíbrio. E agora já me permito umas escapadelas conscientes, sempre buscando que seja algo feliz e prazeroso, e não carregado de culpa. Acho que estou me saindo bem.

Além disso, tem minha queridinha, meu divã, minha amiga e conselheira. A corrida. Eu caí feio e aprendi muito sobre meus próprios limites com ela. Mas, no momento em que mais precisei, ela foi a minha grande companheira. Ela não me deixou desistir de mim. Quando eu achava que não ia ter forças e nem cabeça pra nada, eu simplesmente saía pra correr. Virada, chorando, sem esperança, com o peito doente. Eu simplesmente corria. E hoje estou aqui, um ano depois, genuinamente grata  por ter começado isso tudo, grata pelas alegrias, pelos resultados e também por todas as dificuldades que passei, pois foram elas que me mostraram que eu sou forte o suficiente para passar por tudo sem desistir do mais importante.
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