Macaé: onde Judas teve as botas roubadas

Aproveitando a empolgação, já vou falar de Macaé! O título do post pode parecer pejorativo... É que aqui é uma das cidades mais violentas do estado (mas nunca será a mais violenta porque nada é páreo para o Rio de Janeiro!).

Mas não vou falar disso! Vamos falar de coisas boas! Porque, apesar de a cidade ser, digamos, monótona, o hotel é simplesmente maravilhoso! E a vista daqui também é incrível!

Nesta primeira semana foi tudo muito bom! Fizemos o curso para poder embarcar. Teve primeiros socorros, combate a incêndio - com prática! - e sobrevivência no mar, também com prática!

Bom, imagens explicam melhor as coisas:

A primeira manhã, vista do meu quarto...

Com um dia desses, só caindo na piscina...


... porque não dá pra encarar a farofada lá embaixo!

No final de semana ninguém fica em Macaé, até os patos estão só de passagem!

Olhando esse mar ninguém diz que é sujinho...

Outro amanhecer, num dia desses

Aqui a gente disfarçado de bonecão do posto antes de ir pra prática de combate a incêndio!

Olha o povo do Cenpro!

Essa prática é pra simular fogo num painel elétrico (dessa foto em diante, não me perguntem, porque nem eu sei se apareço!)


Essa outra é de prática com mangueira


A última é de fogo em lugar fechado, tinha que apagar fogo numas madeiras lá dentro, e todos tinham que revezar, entrar lá e ficar apagando.

Olha os meninos da turma (essa hora as meninas já tinham ido pro banho...)

Pena que não tem fotos da prática de sobrevivência no mar... Mas foi muito legal! Primeiro andamos de baleeira (que é uma embarcação toda fechada, pra fugir em caso de emergência), depois de lancha, até uma balsa que tinha uma plataforma de uns 2,5m, de onde pulamos no mar. Depois disso teve uma parte num bote, todos no mar e tinham que conseguir subir no bote! Foi muito engraçado, porque eu fiquei que nem uma baleia encalhada, não conseguia subir e fiquei pendurada algum tempo até alguém conseguir me empurrar pra dentro!

Por hora é isso, estou bem feliz aqui, e agora estou esperando minha visita preferida que vai chegar hoje de noite.

Zero glamour

Buenas, muito aconteceu nestes últimos dias e eu andei bem relapsa com o blog...

Vou começar as atualizações terminando de falar sobre o mês em Santos. Lá passamos os dias na RPBC, refinaria de Cubatão. Bom, falando de uma ótica mais feminina, o que eu tenho a dizer é que NINGUÉM MERECE aqueles uniformes "frentista style"!!! Juro que eu preferi o macacão laranjado de plataforma (que já usamos aqui em Macaé). O macacão, apesar de fazer a gente parecer o "bonecão do posto", é bem mais confortável.

Agora, falando de coisas mais importantes, o que eu posso dizer é que a experiência na refinaria foi incrível! Tanto em termos de conhecimento técnico, quanto de pessoas. As pessoas lá foram o que de mais precioso encontramos. Falamos com gente de todos os setores, e até o guri que cuidava dos EPI's era uma simpatia! Sabe gente que ama o que faz? Foi isso que encontramos lá! Deu pra ver que o pessoal do setor onde ficamos é muito entrosado, e o ambiente é bem leve e animado. Ah, e não posso deixar de falar das "borrachas", as estagiárias que nos acompanharam todos os dias e que acabaram se tornando nossas amigas. Elas não acharam ruim ficar ensinando a gente onde as coisas ficavam, nem dividir o armário, que já era bem pequeno! Também não reclamaram do congestionamento que esse boom de mulheres (eu, Elisa e Joana) causou!

Eu saí de lá com uma impressão excelente, e apesar de chover muito (muito é pouco, lá chove mais que em Manaus!), volto fácil, fácil, se for possível...
E também deu pra curtir muito a minha família, foram 4 finais de semana inteiros, há quanto tempo não tínhamos isso? Anos, certamente.

Umas fotos com roupas civis:

Eu e Elisa fazendo turismo em São Vicente na chuva

E turismo gastronômico também!

Eu e as gurias em foto tirada pelo nosso fotógrafo oficial: Rafael!

Aproveitando que não tem prova segunda pra tomar um ("um" é força de expressão...) chopp com nosso tutor muito gente fina e parceiro Ian

Todo mundo expremido na sacada do quarto do hotel!! (tinha só um ladrilho pra cada um!)

Nossa despedida num restaurante mexicano ótimo!

Nós e as estagiárias da RPBC, que nos deram a maior força durante o mês todo.

O Pai e a Matiko também foram na despedida!

Bom agora umas fotos ZERO GLAMOUR!

A gente na área com chuva (não diiiiiga!)

Toda a trupe com o eng. Daniel. Era difícil pra eles sair com toda essa galera no meio dos equipamentos!

Radioativos indo conhecer a área com Ian.

Olha ali o tanquinho que a gente subiu! É o mais alto da refinaria (mas altura mesmo foi o FCC, quando tiver as fotos de lá eu coloco aqui)

Tava bom, mas acabou... tchau refinaria!! Ou até logo!

Céu dos cachorros

Bom, já faz uns dias que não dou as caras.
Muitas coisas aconteceram nestes dias, já estou em terras cariocas novamente (mas em Macaé, lá onde Judas teve as botas roubadas...).

Mas hoje eu não vou contar as novidades, falar das novas experiências do último mês...

Hoje, infelizmente, eu vim pra falar de uma acontecimento triste, que me deixou muito chateada hoje.

A Chiquinha, a cadelinha preta ali da foto, morreu hoje, prestes a completar 11 anos. Quase não pude acreditar quando minha irmã me contou... Apesar de saber que ela já estava velhinha, não esperava que ela morresse logo, porque ela tinha uma saúde muito boa.


Daí, você lendo, pode pensar, "tá, e daí?". Eu respondo: daí que é inacreditável o apego que temos pelos bichos. Inacreditável olhar pra trás e ver o quanto aqueles seres tão pequeninos e peludos estão nas histórias das nossas vidas. Inacreditável o amor que eles entregam de maneira despretensiosa aos seus donos. Aquela carinha que eles fazem pra gente, mesmo quando brigamos com eles, quase que pedindo "desculpas".

Eu nunca vou deixar de lembrar do dia em que o Claudio chegou com a Chiquinha lá em casa. Ele saiu de casa dizendo que tinha uma surpresa, e voltou com aquela bolinha de pêlos preta, na moto. Tadinha, ela estava tão assustada...
Mas não demorou muito ela já tomou conta do pedaço!
Nesta época, nossa akita Layla ainda era viva, mas já estava cega. A Chiquinha, bebê ainda, infernizava a vida da Layla, não dava um minuto de sossego. As duas se adoravam tanto, brincavam - e brigavam - o tempo todo. Depois a Layala morreu. Um tempo depois chegou a Kuki, uma cocker preta. Nossa, o que era o ciúme entre elas! Nunca soube se a Kuki rosnava quando a gente passava a mão na Chiquinha porque ela também queria carinho ou se era porque ela não queria ninguém perto da Chica pra tê-la apenas para si...

Também teve a primeira vez que a Chiquinha teve filhotes. Todos vira-latas! Um mais feinho que o outro. Mas eu e a Susana não víamos a hora de correr do colégio lá pra casa pra ficar com ela e os filhotes, pra mimá-los e brincar com eles...

Numa outra ninhada veio a Sara, ou Sari, que acabou ficando lá em casa, e passou a ser mais uma ciumenta de plantão!
É, a Chiquinha era a rainha da casa, talvez por isso todos tivessem ciúmes dela.

Nos últimos tempos, quem a via jamais diria que, quando novinha, ela destruiu toda a casa do Claudio! Por agora, ela era praticamente uma lady!
Pouco "falava", andava de forma silenciosa, queria ficar quietinha no canto dela, ou na sua caminha que ela adorava lá na casa do Claudio. Não mais incomodava, só queria saber de ganhar cafuné...

O Claudio, "pai" da Quinha

Mas sua vasta cabeleira preta já estava ficando grisalha, e a gente sabia que ela não tinha mais aquele vigor de filhote, e que uma hora ou outra, sua hora também chegaria...

Ter um cachorro também é saber que eles não vivem tanto quanto nós. O problema é que nunca estamos preparados pra perder este que é um membro da família.


Pois bem, a hora da Chiquinha chegou, e agora ela foi pro céu dos cachorros...
E deixou uma porção de gente aqui nesta terra um pouco mais triste, e com um enorme vazio no peito.

O colinho...

... e o cafuné que ela adorava. E quem resiste a essa cara de pidona?

A mana com a Chiquinha e a Sara

Here comes the sun...

Depois de 14 dias de chuva ininterrupta (aff!), eis que saiu o sol!
E o sol me deu inspiração pra sair, passear, andar na areia, sentir o vento... E escrever.

Neste final de semana estou sozinha, curtindo um pouco dormir até mais tarde, perder o café do hotel (tá essa parte não foi assim tão agradável!), almoçar às 3 da tarde, e essas coisas.

As coisas aqui vão muito bem.
No trabalho, tudo certo, o pessoal é muito bacana. Cada dia é maior minha vontade de vir pra cá definitivamente.
Fora isso, estamos hospedados numa região ótima da cidade, um lugar que o pessoal chama de "vila rica". Aqui estão concentrados os melhores restaurantes da cidade. Aí já viu o estrago!

O melhor de tudo aqui é experimentar um pouco de real life...
Tão bom chegar em casa (no hotel) e não ter que estudar!
Eu e as gurias até estamos fazendo pilates. E eu estou amando!
É uma forma de mexer um pouco esse corpo sedentário sem forçar meu tornozelo (sim ele ainda está meio podre, inchado, dolorido e etc). É calmo, musiquinha relaxante, uma delícia!

Na semana passada o Zeca estava aqui comigo. Fomos na Bolsa do Café (pra quem não sabe, aqui em Santos existe o prédio da bolsa onde se negociava o café, na época em que o Brasil vivia disso. Hoje é um museu, onde tem uma cafeteria imperdível, onde também é vendido café a granel), porque o Zeca ia ficar muito chateado se não levasse "café bom" da bolsa pra casa! Umas fotos:

Eu e o Zeca

Eu e o pai

Adorei esse cartaz!

Hoje, pra não desperdiçar os 30ºC na rua, aproveitei pra tirar umas fotos.

Esta aqui é a vista da minha "super" varanda. Nada de mais, a não ser pelo SOL!

Eu, meu chapéu e meu óculos discretos! O chapéu foi idéia do Zeca, quando comprei um vestidão com estampa floral, e eu adorei! Gente, vejam, o SOL!

Fui almoçar no Fran's Café, uma cafeteria que fica a uma quadra do hotel e funciona 24h!

Obviamente que a hora que eu resolvi colocar o pé na praia, o sol sumiu e começou a ventar tanto que achei que eu ia perder o chapéu!

Mas pelo menos deu pra sujar os pés de areia...

...e tirar umas autofotos do tipo "eu estive lá"! Pensando bem, acho que esse chapéu ia combinar mais com uma ilha grega...
Tá, Rio de Janeiro com sol já combinaria mais também! Mas Leblon, please!

Olha o sol, deu uma palhinha pra foto!

Mas sabe o que é o MELHOR disso tudo? É ANDAR! ANDAR até a praia, ANDAR pela praia, ANDAR de volta ao hotel. A independência da mobilidade!!!! Isto é o mais lindo de tudo. Andar...

Eu ainda não estou com todas as fotos que tiramos aqui em Santos, porque umas estão na câmera da Joana, e outras na do Rafael. Tem umas muito engraçadas que tiramos lá na refinaria, que em breve postarei aqui.

Por hora, curtindo o sol, tirando o mofo, dormindo, e vivendo como é pra ser!

Aviso aos navegantes

Estou viva!
Tá, fora esta óbvia constatação, passei aqui hoje pra dizer que estou maravilhosamente sem tempo pra internet!
Aqui em Santos está muito bom!
Desde a estadia na cidade até o trabalho na refinaria.

Só a monografia que está devagar quase parando, mas uma hora há de engrenar!

No más, espero voltar aqui com mais tempo pra postar umas fotos.

Por hora, estamos todos virando sapo, chove todos os dias!
E ainda não coloquei os pés na areia....

E o tornozelo deu uma regredida... É que aqui não estou fazendo fisioterapia e estou andando MUITO.
Bem, ossos do ofício! Ou ligamentos do ofício, como preferir.

Mandem notícias, amigos DESNATURADOS!


...eu sei que também sou...