domingo, 10 de maio de 2009

Ó Mãe, o amor que eu tenho por você é seu...



Pois então, hoje é dia das mães.

Sinceramente, acho que esse foi o mais triste de todos. Ever.

Eu já passei inúmeros dias das mães longe da minha. Mas esse foi diferente.
Já tem alguns dias que eu venho variando meu humor entre extremos, e olha que nem estou de TPM!
Não sei porque, mas qualquer probleminha se transforma num leão prestes a me atacar.
Estou boba, burra, sem reação, sem conseguir me decidir.

Estou me sentindo sozinha.
Não sozinha de amigos, estes têm falado comigo, e eu é que ando cheia de afazeres, assuntos da mudança e do antigo apartamento pra resolver.

Estou precisando com urgência me reconectar com as minha origens.
Estou sentindo esta necessidade pela primeira vez desde que vim para o Rio, pelo menos de uma forma tão intensa.

Talvez isso esteja acontecendo porque agora o Zeca vem certo pra cá - e eu estou EXTREMAMENTE feliz por isso.
Mas, por outro lado, isto vai reduzir de maneira drástica minhas idas ao Sul (e meus gastos com passagens aéreas, diga-se).
E eu acho que estou com um medo terrível de me afastar da minha terra.
Sério, hoje passei o dia vendo um DVD do Engenheiros do Hawai, e pensei que preciso com urgência comprar o DVD acústico do Nenhum de Nós. Na sequência, tive a certeza de que seria realmente premente a necessidade de ter algum DVD ou CD gauchesco aqui em casa.

PARA AÍ!

Eu NUNCA parei pra ouvir música gauchesca! Só com meu pai, ou em churrascos aqui e ali.
Mas eu, parar, sozinha, e ficar curtindo um som "roots", não, não...

Ih, estou surtadinha!

Vou pra Porto na sexta, por conta do aniver do Zeca, e já criei uma lista mental de coisas que eu PRECISO FAZER:
- comprar o tal DVD do Nenhum de Nós, porque não deve ser fácil de achar aqui no Rio;
- passar na Panvel e comprar o demaquilante para olhos que SÓ TEM LÁ;
- ir no Brique da Redenção (quase chorei ontem quando fui numa feirinha ali no bairro Peixoto, com uns artesanatos, e pensei em como o brique é MIL VEZES MELHOR) pra achar algo de decoração pra casa que lembre o RS.

Tá vendo? To, dizendo, surtei de vez!

É muita mudança.
E eu estou me sentindo tão sozinha.
Esta solidão eu sinto às vezes, quando preciso decidir as coisas. Coisas que só eu posso fazer.

Mas, voltando ao dia das mães.
Fui andar de bici hoje pra ver se arejava as idéias.
Adivinha o que eu vi??
Mães, filhos, filhos, mães. De todas as idades. Aos montes. Todos felizes e sorridentes.

Ai que dor no coração.
Que aperto eu senti.

Nada fácil. Nada fácil.
Mas se fosse fácil não teria graça, já repeti isso aqui algumas vezes.

Perto ou longe, não importa.
Mãe, te amo. Muito.
E estou do teu lado o tempo inteiro, você sabe disso.













Nando Reis - Dessa Vez
"Eu não vou chorar,
você não vai chorar
Você pode entender
que eu não vou mais te ver
por enquanto,
sorria e saiba o que eu sei: eu te amo"

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