sábado, 9 de agosto de 2008

Das coisas boas da vida

Essa semana eu consegui constatar uma coisa muito simples, que você vai ler aqui e pensar "isto é óbvio".
Enfim, esta semana eu percebi como tudo é mais fácil quando se está com a família do lado.
Como é bom ser um pouco mimada!!
Como é bom almoçar em casa, ter alguém em casa, gente, barulho.

Nosso primeiro almoço

E eu vi como isso faz a diferença quando a Joana olhou pra mim na segunda-feira e disse que eu estava radiante. É algo que fica no olhar, no humor, no sorriso.
É felicidade que exala.
Isso me fez pensar a respeito do que é a felicidade. Por um instante eu pensei que a felicidade é ter a família do lado. Mas no instante seguinte eu pensei que a felicidade é reencontrar a família. Nunca saberei o que é o melhor. Mas o melhor agora é tê-los aqui bem pertinho de mim.

É claro que eu não poderia ser egoísta a ponto de querer toda essa felicidade pra mim. Então na sexta convidei as gurias pra almoçar aqui e se sentirem um pouquinho mimadas também com a ótima comidinha caseira que a mãe e o Claudio fizeram pra nós!


Hoje foi o primeiro dia desta semana que eu dediquei inteiramente às minhas ilustres visitas.
Apesar do tempo nublado com cara de preguiça, e do infernal prenúncio de mau humor que começou com uma tremenda enxaqueca na sexta, e continuou com uma noite mal dormida, o dia foi simplesmente sublime, cheio de novos sabores e lugares.

Tudo começou em Santa Teresa. Há horas que eu tinha vontade de subir lá, pra conhecer os tão falados restaurantes e lojinhas de artesanato. Pois fomos. E lá almoçamos no ótimo - indicação da Joana, claro - Espírito Santa. O restaurante é incrível. Faz uma mistura inacreditável de sabores, principalmente vindos do norte, o que é bastante peculiar para o nosso paladar gaúcho.
Comemos uma excelente costelinha de porco marinada, com cebola caramelada, purê de cajá e chutney de graviola (que, pra quem não sabe, como eu não sabia, é uma espécie de geléia. A combinação lembra um pouco o sabor do Ribs on The Barbie com as Cinamom Apples do Outback). Também pedimos um escondidinho de carne de sol, que era muito bom, mas virou coadjuvante frente à costelinha!

A vista do restaurante
Eu e a mãe

A "tal" costelinhaO escondidinho e o suco de cajá

Pra fechar com chave de ouro, pedimos o Brigadeiro de Panela. Logo o garçom nos avisou que não era um brigadeiro normal, mas a versão do Espírito Santa, que era feito de chocolate amargo. Realmente, não era um brigadeiro comum. Era muito mais do que isso. Era mais leve e menos doce, e muito, muito delicioso. Vinha numa panelinha acompanhado por dois potinhos de granulados, um de chocolate e um colorido. A porçao caiu na medida pra nós três. Uma pena que não tirei foto, de tão ávidos que estávamos pra atacar a tal panelinha.

Detalhe: a plaquinha do banheiro feminino!

De lá andamos pelas lojinhas-antiquários-brechós. Só não compramos nada porque lá era tudo vendido a preço de ouro...

Descemos, pegamos o metrô, e fiz questão de descer na estação Arcoverde, para mostrar a grandiosidade da estação, toda escavada na rocha.


À noite fomos na Lagoa, no ótimo quiosque Mediterrâneo, onde comemos uma pizza e nos esbaldamos com a música ao vivo, uma música melhor do que a outra! Até a mãe ficou superanimada!!


É uma peninha que está acabando, e amanhã meus queridos hóspedes voltam pro frio do sul. Mas valeu, foi uma semana ótima, foi muito bom estar em família novamente, ganhar colo e tudo o mais. E acho que os turistas também apreciaram a estada:


Voltem sempre!

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