Esse negócio de estar em férias me deixa fervilhante de ideias e eu tenho vontade de blogar o tempo todo!
O que movimentou meu dia foi a divulgação da última nota que faltava para fechar o semestre no mestrado, e era justo a de Finanças. Hoje, logo cedo, a primeira coisa que eu vi quando acordei (às 6h30, diga-se) foi o email do professor divulgando as notas. E, sim, meus amigos, acabou tudo bem. Acabou tudo ótimo, aliás. Muito melhor do que eu poderia sonhar quando estava apavorada no início do semestre.
E depois de tanto ralar, e de colher o resultado de tanto esforço e superação (sim, porque, como vocês sabem, eu saí completamente da minha zona de conforto e fui estudar uma coisa totalmente nada a ver com a minha formação), eu penso em tudo o que aconteceu neste semestre e descubro que tudo o que eu tenho a fazer é agradecer. Sim, agradecer, porque se há algo deste período que vai me acompanhar no futuro, e que vai sempre me dar aquela nostalgia "dos tempos do mestrado" são as pessoas incríveis que eu conheci.
Engraçado que quando eu saí da faculdade, achei que tinha feito até ali todos meus amigos verdadeiros. Depois comecei o Cenpro e, numa convivência tão intensa de 13 meses consegui descobrir mais alguns amigos de fé. Nesta altura do campeonato eu já estava me convencendo que o ambiente acadêmico, que naturalmente favorece a colaboração, aproxima as pessoas. Diferente do ambiente de trabalho, que é bem mais competitivo e onde os interesses pessoais acabam se sobressaindo. Pra confirmar essa minha teoria, tive o prazer de encontrar pessoas maravilhosas neste primeiro semestre.
Eu sei que quando a gente resolve citar nomes corre o risco de cometer injustiças e de esquecer de alguém. Mas
como o blog é meu e eu faço o que eu quero nele vou correr este risco pra falar de algumas pessoas que fizeram a diferença na minha vida neste período: tem as duas Aninhas (a Anna Maria e a Ana Cláudia) que são duas das pessoas mais doces que eu conheci na minha vida. Pessoas sempre de bem com a vida, de bom humor, com uma energia super positiva. Tem a Thais, uma guria muito determinada e centrada, sempre muito prestativa, com quem dividia minha indignações e meus papos sobre tudo, e com quem me identifico demais. Tem a Rebeca e o Fernando, o casal mais querido do mestrado, os dois super dedicados, com uma história que eu admiro muito. Tem a Helga, guria das mais inteligentes e com mais habilidades múltiplas que eu já conheci, que é tão diferente de mim - nós divergimos nos gostos sobre quase tudo! - e que eu acho que é por isso que nos damos bem! Tem a Malu, que veio do Rio Grande oposto ao meu, e que já mostrou que tem muita garra. Tem a Manu, uma das pessoas mais sinceras que já conheci!
E tem as duas criaturas que mais me deram trabalho neste mestrado: Mari e João! A Mariana é daquelas pessoas que desde o primeiro dia, na prova de nivelamento, dava a impressão de que já era minha amiga de décadas! Daquelas pessoas pra quem a confiança era algo implícito, eu já sabia que podia confiar nela sem nem mesmo saber nada da sua vida, só de olhar. Ela pode até dizer que Finanças ia ser bem mais difícil sem mim, mas só ela sabe (talvez não saiba, mas vai saber agora) o quanto me apoiou, me motivou, me deu energia quando eu mais precisei. Mariana é aquela pessoa que, se é tua amiga, vai até o inferno e volta pra te ajudar. Sabe "amiga de fé, irmã, camarada"? É ela! Ciumeeeeeenta que só, mas eu adorava o jeito que ela mandava eu e João ficarmos quietos na aula! Coisa de amiga-mãe... E o João, foi, talvez, a pessoa mais improvável que conheci nessa coisa toda de fazer mestrado. Improvável porque nos conhecemos lá no cursinho preparatório da Anpad, onde eu olhava pra ele e pensava "qual é a desse cara?". Não era exatamente um recém formado (fica tranquilo João, que não vou revelar tua idade!), um empresário... Por que esse cara queria fazer mestrado? Começamos a conversar nos intervalos das aulas (aliás, achei alguém que fala mais do que eu!), no fim das contas nos tornamos colegas na Puc, e hoje acho que posso dizer que ele é um dos meus melhores amigos. Não sei quem estava mais desesperado no começo do curso, eu ou ele! Morrendo de medo de tudo (ele não era muito chegado aos números e eu nunca tinha estudado nada daquilo) combinamos nos ajudar, eu nas Finanças, ele no Marketing. E que dupla dinâmica, hein? Foi ele que me ajudou a fazer com que todo esse esforço fosse muito mais leve, que dividiu comigo as aflições do "será que vamos passar?", do "será que vai dar tempo?", e que também me proporcionou muitas, muitas risadas MESMO! Saber rir até chorar? Pois é, ele é mestre dessa arte. E vive dizendo que eu é que sou engraçada! Vai entender?
No final deu tudo certo, passamos em tudo com louvor, e, sabe o que é o melhor de tudo? Cresci, mudei, e angariei todas essas pessoas lindas pra minha vida. Precisa mais?
Muito obrigada, meus queridos amigos, por fazerem parte da minha vida!
(Às vezes me dá uma tristeza de saber que agora cada um vai pra sua área de concentração e que, por isso, nos encontraremos muito menos...)